sábado, 19 de abril de 2008

Raio Verde


O raio verde, popularizado pelo romance de Júlio Verne com o mesmo nome, não é fácil de observar. É um raro fenômeno meteorológico que se dá ao nascer ou ao pôr-do-sol, em condições especiais de tempo. Pode ser observado numa praia ou no alto de uma montanha, mas é mais freqüente no mar e só pode ser observado se o horizonte estiver absolutamente visível, isto é sem qualquer neblina. Com determinados valores de temperatura e umidade relativa há boas probabilidades de aparecer.
Quando o sol, lua, ou mesmo um planeta está próximo do horizonte, na momento de desaparecer (ou aparecer), os raios luminosos apresentam-se de tal maneira que no ocaso os raios vermelhos, alaranjados e amarelos desaparecem antes do verde, azul e violeta. É num momento fugaz, numa pequena fração de tempo, quando a orla superior do disco toca no horizonte, que se dá o raio verde.
Admite-se que este fenômeno se deva à refração atmosférica e à dispersão prismática do espectro luminoso da luz solar. As observações parecem confirmar a teoria que atribui a este fenômeno uma forte refração, uma vez que a sua ocorrência se verifica quando o poder de refringência da atmosfera é elevado na superfície do Globo.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Por que o vazio do espaço não chupa para fora a atmosfera da Terra?

Saindo do chão, nós temos um oceano de ar de muitas milhas sobre nós. As moléculas de ar empilham-se umas sobre as outras e criam uma pressão de 14.7 libras por polegada quadrada (psi) ao nível de mar.
Se você viajar em um foguete até a extremidade da atmosfera, irá perceber que lá não há nenhuma pressão do ar. Ao invés disso, moléculas isoladas do ar estão voando ao redor, no vazio de espaço. As moléculas podem voar para qualquer lugar, mas eles tendem a voar para a Terra porque a gravidade da Terra age neles da mesma forma que age sobre qualquer outra coisa que tenha massa. A razão pela qual o vazio do espaço não atrai as moléculas é porque não há nenhuma sucção ao vazio do espaço.

Brincando com os Numeros - Simetriais

1 x 8 + 1 = 9
12 x 8 + 2 = 98
123 x 8 + 3 = 987
1234 x 8 + 4 = 9876
12345 x 8 + 5 = 98765
123456 x 8 + 6 = 987654
1234567 x 8 + 7 = 9876543
12345678 x 8 + 8 = 98765432
123456789 x 8 + 9 = 987654321

1 x 9 + 2 = 11
12 x 9 + 3 = 111
123 x 9 + 4 = 1111
1234 x 9 + 5 = 11111
12345 x 9 + 6 = 111111
123456 x 9 + 7 = 1111111
1234567 x 9 + 8 = 11111111
12345678 x 9 + 9 = 111111111
123456789 x 9 +10= 1111111111

9 x 9 + 7 = 88
98 x 9 + 6 = 888
987 x 9 + 5 = 8888
9876 x 9 + 4 = 88888
98765 x 9 + 3 = 888888
987654 x 9 + 2 = 8888888
9876543 x 9 + 1 = 88888888
98765432 x 9 + 0 = 888888888

1 x 1 = 1
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12321
1111 x 1111 = 1234321
11111 x 11111 = 123454321
111111 x 111111 = 12345654321
1111111 x 1111111 = 1234567654321
11111111 x 11111111 = 123456787654321
111111111 x 111111111=12345678987654321

terça-feira, 1 de abril de 2008

buraco negro

Um buraco negro clássico é um objeto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz. Nem mesmo a luz (aproximadamente 300.000 km/s) pode escapar do seu interior, por isso o termo negro (se não há luz sendo emitida ou refletida o objeto é invisível). A expressão buraco negro, para designar tal fenômeno, foi cunhada pela primeira vez em 1968 pelo físico americano John Archibald Wheeler, em artigo histórico chamado The Know and the Unknow, publicado no American Scholar e no American Scientist. O termo buraco não tem o sentido usual mas traduz a propriedade de que os eventos em seu interior não são vistos por observadores externos.
Teoricamente, um buraco negro pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronômico (alguns com dias-luz de diâmetro, formados por fusões de vários outros), e com apenas três características: massa, momentum angular (spin) e carga elétrica, ou seja, buracos negros com essas três grandezas iguais são indistinguíveis (diz-se por isso que "um buraco negro não tem cabelos"). Uma vez que, depois de formado, o seu tamanho tende para zero, isso implica que a "densidade tenda para infinito".

Curiosidade

Dois irmãos gêmeos estão lado a lado em repouso visto do referencial da Terra. Um deles sai correndo com velocidade de 1 m/s, percorre 100 metros na ida e mais 100 metros na volta, sempre mantendo constante sua velocidade. O gêmeo que correu terá envelhecido neste percurso 0,000000000000001 segundo a menos que o gêmeo que ficou parado.

Porque o pôr do sol e a alvorada são vermelhos ?

Quando o sol está no horizonte, a luz leva um caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul nesse caminho foi toda dispersada , a atmosfera atua como um filtro , e muito pouca luz azul chega até você, enquanto que a luz vermelha que não é dispersada e sim transmitida alcança nossos olhos com facilidade. Nessa hora a luz branca está sem o azul.Durante a dispersão da luz nas moléculas ocorre o fenômeno de interferência destrutiva em que a onda principal se subdivide em várias outras de menor intensidade e em todas direções, porém mantendo a energia total conservada. O efeito disto é que a luz azul do sol que vinha em linha reta passa a ir em todas as direções. Ao meio dia todas as direções estão próximas de nós mas no entardecer a dispersão leva para longe do nosso campo de visão o azul já que a luz solar percorre uma longa tangente na circunferência da terra até chegar aos nossos olhos. Além disso, o vermelho e o laranja tornam-se muito mais vívidos no crepúsculo quando há poeira ou fumaça no ar, provocado por incêndios, tempestade de poeira e vulcões. Isso ocorre porque essas partículas maiores também provocam dispersão com a luz de comprimento de onda próximos, no caso o vermelho e laranja.

Como se formam as miragens

A palavra miragem vem da palavra francesa "mirage", que significa ser refletido. As miragens que constantemente aparecem em histórias em quadrinhos não são uma alucinação do personagem, como pensam muitas pessoas. Uma miragem é um efeito ótico real que ocorre na atmosfera e que pode inclusive ser fotografado.
A miragem mais comum em nosso clima talvez seja a de um veículo que aparece como que refletido no asfalto de uma estrada, dando a nítida impressão de que o solo está molhado e que o veículo foi refletido por uma poça d'água. Esse tipo de miragem, criada por um maior aquecimento das camadas de ar próximas do solo do que o aquecimento das camadas de ar mais afastadas, é também comum em desertos e, talvez, uma das mais exploradas em histórias em quadrinhos.
O fenômeno físico que explica essa miragem, assim como muitas outras, é a refração. Quando um feixe de luz passa de um meio mais refringente para um menos refringente ele se afasta da direção perpendicular à superfície (ou seja, a direção normal) que separa os dois meios. A lei que descreve esse fenômeno é a lei de Snell
n1 sen1 = n2 sen2

Eliminando o som agudo do giz

O professor escreve na lousa, e saem guinchos insuportáveis. Aí ele quebra o giz, usa para escrever qualquer das metades dele, e os guinchos desaparecem. Por quê?
Para este fenômeno, o giz pode ser considerado como uma vara elástica (elastic rod), já que o som é constituído por ondas de muito pequena amplitude. Quando o giz escorre pela lousa, tem-se o problema de uma vara elástica com uma extremidade livre e outra "tangida'' (como as cordas de um violino). Em qualquer caso, a freqüência emitida é inversamente proporcional ao comprimento da vara. Estamos preocupados com o caso em que se tem um "guincho'', ou seja, uma freqüência muito alta (perto do limite superior do intervalo audível). Quando se quebra o giz em dois, o comprimento diminui para a metade, e a freqüência vai para o dobro, saindo do intervalo audível. Por isso, não incomoda mais.
Para um cachorro, provavelmente incomodará ainda mais, pois o intervalo auditivo deles atinge freqüências mais altas.

Por que o som que ouvimos é diferente numa gravação?

Por que o som que ouvimos é diferente numa gravação?
A maneira que ouvimos é muito particular. Somente você ouve sua voz da maneira que você ouve. Aliás, cada um de nós ouve a própria voz diferentemente.
O que acontece?
Você ouve as outras pessoas (e as gravações em fita cassete) através do ar. A diferença é que, quando você fala também ouve o resultado da sua voz que também se propaga através da sua cabeça.
Ou seja, tudo é uma questão de como o som propaga em diferentes meios.

Dentro da nossa cabeça existem muitas coisas: ossos, músculos, cérebro, líquidos. Alguns são duros, outros moles… De todo modo, todos estes elementos permitem a propagação das ondas sonoras. E a conduzem de uma maneira diferente da propagação apenas pelo ar.
(As ondas sonoras da sua voz comportam-se diferentemente, pois você ouve tanto a propagação da voz pelo ar quanto vibrações (ou propagações) dentro da sua cabeça .
Você ouve sua própria voz como resultado da propagação da sua voz MAIS as ondas sonoras que viajam pela sua cabeça .
Ou seja, o som proveniente do ambiente são ondas propagadas tão somente pelo ar. O som da sua voz numa fita se propaga assim.